domingo, 13 de janeiro de 2013

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL



HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


A educação presente é com efeito do mesmo passo, fase do passado e preparação do futuro.
A história não estuda o passado pelo passado, por pura erudição. É a história que nos transmite os valores tradicionais capaz de fundamentar a vida. Pois tem grande valor educativo desenvolvendo o senso de compreensão e tolerância. As conquistas técnica pedagógica e os perfis dos maiores educadores, impedem de cair na estreiteza da especialização e na rotina do profissionalismo obrigando a maior rapidez no pensar.
A história da educação não é apenas trabalho estéril, é antes devidamente cultivada, quem dá amplitude, clareza, elevação cultural sem as quais a educação não passaria de ofício estreito.
Pois estamos numa situação que, num certo sentido, se parecem com a situação dos homens das cavernas, nossos ancestrais primitivos. O homem das cavernas não tinha conhecimento dos objetos e dos fenômenos que o rodeava. A situação do homem primitivo era de constante espanto, de interminável surpresa.
A propósito, o mundo vive em constante mutação. As oportunidades e os desafios se apresentam com tanta rapidez e surpresa que grande parte das pessoas não está preparada nem tem experiência para enfrentá-las.
Portanto, para o homem contemporâneo os valores não estão predefinidos, determinados. Eles vão sendo descobertos, redirecionados no decorrer da história de cada um e do coletivo.
Teixeira (1969) afirma que:
O homem é simplesmente um animal em que a obra de ajustamento ao seu meio, longe de se fazer por processos fixos e estáticos, pode assumir as formas mais diversas. Todos os demais animais se ajustam ao meio com uma considerável rapidez [...] o homem, dotado em grau mais alto de poder de observar, recordar o passado e prever, assim, por analogia, as conseqüências do seu ato – cria e recria o ambiente (TEIXEIRA, 1963, p. 78).


Tematizar as questões referentes aos Direitos Humanos e a Cidadania no contexto da Formação do Educador, com a preocupação de olhar para o trabalho desenvolvido no ambiente escolar, na direção da qualidade do ensino, tem se constituído em uma das necessidades e exigências das sociedades contemporâneas, devido a complexidade em que as mesmas estão envolvidas.
Sabemos que os velhos conceitos e paradigmas até então utilizados não tem sido suficientes para responder as questões que tem permeado e inquietado essas sociedades, entre outras, a problemática da baixa qualidade dos sistemas educacionais de ensino por não terem conseguido adequar um padrão satisfatório que associe qualidade com quantidade. Além disso, outras variáveis emergiram no cenário escolar, especialmente nas últimas décadas como o aumento da violência, a deterioração econômica e das relações familiares dos alunos, decorrentes essencialmente, da inexistência de políticas sociais mais conseqüentes.
A democratização da educação ocorreu ao mesmo tempo em que as cidades cresceram e ampliou a violência, o tráfico de drogas, a disputa entre grupos. A escola também tornou-se, palco de lutas e de conflitos como reflexo da problemática vivenciada pela sociedade como um todo. E neste cenário, os direitos humanos são cada vez mais desrespeitados.
Com o início do processo de abertura política na década de 80, podendo-se destacar vários movimentos da sociedade civil que realizaram trabalhos e vivenciaram experiências bastantes significativas desenvolvidas em alguns Estados. Tinham o objetivo trabalhar com os educadores no processo de caracterização da sua condição de cidadão e dos seus direitos diante do contexto político em que o país vivia.
No momento atual, ainda são muito reduzidos os estudos e as pesquisas sobre os diretos humanos e a cidadania na educação formal e na formação de educados com a preocupação de olhar a sala de aula.
A idéia de que estamos ante uma crise de valores permeia o diálogo cotidiano em todos os níveis sociais e culturais e, se expressa mediante o uso de múltiplas formas lexicais e semiológicas, refletindo o que os indicadores sociais apontam uma profunda iniqüidade social.
A insatisfação com a política educacional da época era muito dependente das teorias importadas principalmente dos Estados Unidos coisa que não tem mudado muito nos dias atuais. De outro lado o meomarxismo tem seu espaço com o desenvolvimento dos estudantes de segundo grau e universitários.
Nesse período, anos 70 e 80, é educação superior é vista como um processo de qualificação do indivíduo para ocupar posições sociais superiores.
Na hierarquia por mérito, o liberalismo preconiza eliminar as diferenças entre pessoas decorrentes das suas condições inatas como origem familiar, meio onde vive e assim por diante. Nessa condição, a sociedade seria hierarquizada com base no mérito individual. O objeto do Estado, segundo o liberalismo, é a construção de uma sociedade aberta, onde não haja barreiras, objetivos á realização das potencialidades pessoais. Nesta mesma condição, o estado assiste a competição desigual entre quem pode e quem não pode competir em função de espaços que não foram ocupados nas gerações anteriores dos menos favorecidos, gerando e mantendo a desigualdade.
A escola, considerando que esta é um local privilegiado no contexto atual, onde a prática educativa formal se desenvolve de forma rigorosa e sistemática.
Não basta enveredar pelos discursos muito divulgado de que a escola é um aparelho ideológico para a reprodução e disseminação das idéias das classes dominantes. Não ignora que fator externo é primordial na teorização da prática educativa desenvolvida na Escola, desde que não a estandartize dentro do plano causal que tanto denuncia. Não distante, basta-nos, no momento, pensar a escola como um concreto onde se dão diferenciadas práticas sociais que interiorizam atitudes, formas de conduta e aceitação das relações sociais imperante. Este é o palco sobre o qual professor desenvolve os eu trabalho pedagógico.
A sociedade atual se desenvolve aceleradamente e de forma diversificada, o que torna a educação pedagógica, como atividade escolar, um processo cada vez mais complexo. Este fato faz com que o ato de selecionar e de organizar o saber escolar torna-se, também, em atividade igualmente complexa.
Na escola brasileira fortemente influenciada  pelo modo de produção capitalista, encontramos divergência política e pedagógica quando ao modo de proceder a seleção, organização e desenvolvimento dos conteúdos curriculares, principalmente quando a escola procura desenvolver o seu trabalho com base nos problemas concretos da realidade e na especificidade das relações pedagógicas entre o saber elaborado, o saber cotidiano e as urgências sociais,
Essa dissidência é ampliada a partir do momento em que se verifica no desenvolvimento do currículo escolar a insustentável dicotomia entre o conhecimento que é gerado na realidade experencial do educando, fruto de sua prática social e o conhecimento relacionado pelo sistema educacional.
























REFERÊNCIAS:


ALMEIDA, S. A. Organização Social e os Processos Formativos In: Universidade Norte do Paraná. Curso Normal Superior: Módulo 2. 2ª ed. rev. ampl. Londrina: UNOPAR: CDI, 2004. p. 139.

BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola.

GOMES, Alberto Cândido. A educação em perspectiva sociológico 3ª ed. rev. e ampl. – São paulo: EPU, 1994 (Temas Básicos de Educação e Ensino).

MONTEIRO, Ainda. Educação para a cidadania: solução ou sonho impossível? – In: Cidadania Verso e Reverso – Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São paulo – SP. 1998.

TEIXEIRA, A. Revista brasileira de Estudos pedagógicos, Brasília, n.111, 1969. In: Universidade Norte do Paraná. Curso Normal Superior: Módulo 2. 2ª ed. rev. ampl. Londrina: UNOPAR: CDI, 2004. p. 139.



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